Formada em agosto de 2008 por Pelu (guitarra e vocal), 19 anos, Pe Lanza (baixo e vocal), Koba (guitarra) e Thomas (bateria), os três com 18 anos, a banda Restart inaugurou no rock brasileiro o movimento chamado happy rock que, como o nome em inglês diz, prega a felicidade musical – uma resposta aos chorosos emos que dominavam a cena musical até então.
Emo é abreviação de “emotional hardcore”, um estilo marcado por melodias e letras tristonhas, como as que faziam NxZero e Fresno. Seus fãs usavam roupas escuras, cabelos lambidos e mantinham, por honra, um semblante deprê. Como negar tudo isso? Nem acordes poderosos, nem atitude de contestação e rebeldia, como manda o manual do bom roqueiro. O que o Restart fez foi injetar cores vibrantes nas roupas tinindo de novas, contra-atacar com refrões tão melosos quanto um sertanejo universitário e conclamar os princípios da família – é com essa palavra, afinal, que eles se referem a seus fãs.
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